segunda-feira, 1 de julho de 2013

Brasil campeão incontestável da Copa das Confederações

Boa tarde amigos, linda a vitória do Brasil ontem na final da Copa das Confederações contra a temida Espanha, por 3x0, com direito a show da torcida no remodelado Maracanã (que a despeito do vultoso gasto, ficou realmente muito bonito). Como de costume, seguem meus tópicos:

i) grandes destaques do Brasil na Copa: Julio Cesar (ressurgido das cinzas), Paulinho (cada vez melhor), Neymar (assumiu sua liderança técnica na equipe) e Fred (artilheiro nato que, como dizem, vive de sobras e está farto);

ii) destaques das outras seleções: Cavani (Uruguai - valente, solidário e bom de bola); Iniesta (Espanha - um dos melhores jogadores do mundo, inquestionavelmente) Pirlo (mesmo com idade avançada e fraca condição física, demonstrou seu talento, e não se escondeu nas partidas);

iii) Decepções da Copa: Xavi (Espanha - nem sombra do que costuma jogar no Barcelona, ficou acuado e sem inspiração); Fórlan (Uruguai - nem sombra do craque da copa de 2010, parece que perdeu o ânimo em jogar até por sua seleção, o que sempre foi sua grande paixão); Sérgio Ramos (Espanha - destaque do Real Madrid e da própria Fúria, jogador de grande fôlego e funcionalidade, não jogou nada aqui no Brasil, apenas discutiu com rivais durante as partidas, além de ter perdido pênalti ontem na decisão); Buffon (Itália - falhou demais em lances que pulou para defesa com a mão mole, destacando-se a falha ontem no segundo gol uruguaio);

iv) Resumo da ópera: O Brasil é quem mais sai fortalecido desta Copa, pois, além do título, e muito mais importante do que o troféu, foi a retomada da confiança e da certeza de que, entrosado, o time é forte. A Itália também sai fortalecida, pois demonstrou que possui jogadores altos, marcadores e velozes, principalmente no meio campo, capazes de municiarem os atacantes que, na minha opinião, na Copa do Mundo, deverão ser Balotelli e El Shawaary. O Uruguai termina a competição com a certeza de que pode se recuperar nas eliminatórias sul-americanas, e de que ainda possui time competitivo, apesar de envelhecido e pouco técnico na armação.  A Espanha é quem deverá ligar o sinal de alerta, pois não jogou bem contra Nigéria (apesar da vitória por 3x0), Itália e Brasil. Ainda considero a Fúria no primeiro escalão das seleções atuais, e uma das favoritas ao bicampeonato mundial ano que vem. Mas a diferença pros rivais certamente diminuiu, e seu jogo de toques pelo meio campo ficou mais manjado e passivo de marcação, além do ataque, que precisa ter mais poder de fogo.

v) Espinha Dorsal: O Brasil finalmente encontrou um time base competitivo, ao contrário da "Era Mano", onde vários jogadores foram testados, sem sucesso e necessidade. A zaga está pronta, o meio campo e o ataque também. Nas laterais, creio, Marcelo é titular absoluto, mas Daniel Alves ainda precisa melhorar bastante. Júlio César foi muito criticado, inclusive por mim, contudo, fez ótima Copa e poderá seguir para o Arsenal da Inglaterra, time grande capaz de mantê-lo em bom nível de competitividade até o ano que vem.

Abraços a todos....viva o BRASIL!


4 comentários:

  1. Ótimas palavras chapa!

    Temos que lembrar que a Espanha, suou para ganhar do Uruguay, que me estranhou muito.

    E a Itália, perdeu devido a falta do Balotelli no ataque, caso ele estivesse, certamente a Itália teria ganhado da Espanha.

    Gostei do jogo de ontem e da copa das confederações.

    Sem duvidas, todos os times grandes vieram aqui para ganhar.

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    1. verdade Fernando....abraço e obrigado pelo prestígio!

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  2. Grande Mestre,
    foi muito legal mesmo e nossa "amarelinha" voltou a assustar, de forma triunfal.
    - vi uma boa no jornal, para alguns espanhois foi a primeira vez que viram sua seleção perder, pois começaram a acompanhá-la depois do início da hegemonia;
    - lembro que para a Copa America e Olimpíadas o Mano teve tempo pra treinar, mas não encaixou.
    abcs

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