quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Precariedade do certame e da arbitragem

Os dois principais jogos das 22:00h de ontem do Brasileirão foram feios demais. Mesmo no jogo do Morumbi, onde São Paulo e Flamengo empataram por 2x2 (portanto, jogo com 4 gols), não foram vislumbradas jogadas técnicas, mas sim a habitual modorra que ultimamente pauta nossas partidas e rodadas. 

Aliás, no Morumbi, o até então beneficiado pela arbitragem Flamengo (na verdade, beneficiado por sorte, pois não acredito em erros propositais em favor do time da Gávea) foi extremamente prejudicado com duas penalidades inexistentes que, ontem, culminaram por beneficiar o Tricolor paulistano, prejudicado no último domingo com uma penalidade anotada em favor do Corinthians no Majestoso. 

Incrível como a arbitragem anda ruim no Brasil. É um duelo hercúleo pra conquistar o troféu de incompetência. Dum lado os atletas, treinadores e dirigentes que, ano após ano, não planejam nada para obterem sucesso na temporada. Do outro lado os juízes, atrapalhados por novos entendimentos da FIFA, cuja função prática primordial, ao que parece, é tumultuar o mundo da bola. Jamais foram observados tantos erros de arbitragem como nesta edição do Nacional, como jamais houve tanta ausência de ímpeto ofensivo por parte das equipes. Uma lástima!

A única coisa boa do certame é o Cruzeiro, rumo ao bicampeonato consecutivo com toda justiça, pois é o único clube brasileiro que apresenta um futebol competitivo com constância. Corinthians e São Paulo, que ontem não venceram, oscilam brutalmente e, por isso, certamente não disputarão o título. Com muita dificuldade, o que restará a dupla paulistana é a briga pela vaga na Libertadores, porém, com a ascensão de Grêmio e Galo (leve ascensão), até esta pretensão secundária poderá ser prejudicada. 

Enfim, desde a acachapante goleada sofrida pelo Brasil na Copa, a defasagem do futebol brasileiro é o principal assunto entre os que discutem futebol (profissionais e populares nos bares e afins). O Brasileirão, como todos imaginaram, corroborou a desconfiança e, pelo andar da carruagem, a retomada do bom nível técnico (como também de boas arbitragens) demorará a ser notada.  

 

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