segunda-feira, 14 de julho de 2014

Alemanha é tetracampeã mundial no Brasil

Bom dia a todos, justa e merecida a conquista alemã no Brasil, pois a equipe foi a que melhor atuou em toda a Copa, com mais regularidade e, com exceção do jogo contra Gana, a Alemanha sempre dominou a partida, mantendo a predominância da bola, e apresentando variações táticas interessantes, fruto do longo trabalho de Joachim Low e do entrosamento do grupo de jogadores.

Ontem o jogo foi amarrado, com boa estratégia defensiva de Sabella para equilibrar as ações no meio-campo (coisa que o Brasil estranhamente não fez), sendo que a primeira grande chance da partida foi desperdiçada por Higuain, certamente afetado pela pressão. Messi estava bem marcado e não conseguiu se desvencilhar dos rivais, ficando aquém do que dele se esperava, não só na final como em toda a Copa. Ontem, ficou mais que provado que Messi não é melhor que Maradona, e muito provavelmente jamais será! Palácio, a exemplo do que já ocorrera na semifinal, perdeu outra chance clara de gol, certamente também sentindo a pressão do jogo. Tevez é muito mais jogador que Palacio, e num jogo como o de ontem, certamente teria sido mais perigoso.

A Alemanha demonstrou como é importante a força do conjunto, muito mais salutar do que os que dependem de um ou dois destaques apenas. Guardada as devidas proporções, a circunstância é semelhante ao que ocorreu com o Corinthians em 2012, e com o Bayern em 2013. Individualmente a equipe também foi bem, com destaque para Muller, Ozil, Khedira, Kroos, Lahm, Schwesteiger, Neuer, dentre outros. O título coroou a melhor equipe, sem dúvida nenhuma, e demonstrou o quão importante é traçar um objetivo certo, nem que seja a longo prazo, com manutenção dos profissionais envolvidos, mesmo em caso de derrotas normais do mundo da bola.

Parabéns Alemanha!

Seleção da Copa: Neuer, Lahm, Garay, Hummels e Blind; Mascherano, Kroos e James Rodriguez (revelação do torneio); Robben, Benzema e Muller. Técnico: Joaquim Low;

A Copa do Mundo superou as expectativas no que tange sua estrutura, bem como na receptividade do brasileiro, tida como excelente pela maioria das delegações e jornalistas. A maioria das partidas teve bom nível técnico, ao contrário da arbitragem, que foi muito ruim.

Agora será em 2018, na Rússia, que o Brasil tentará o hexa. Até lá, muito coisa tem de mudar.

Abraços

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