quarta-feira, 1 de julho de 2015

Quatro comentários sobre Copa América e Brasileirão

Tempo curto devido ao forte trampo, tema em epígrafe, seguem os pitacos:

i) Chile x Argentina, espero, farão o melhor jogo do semestre na América do Sul no próximo sábado, quando decidirão em Santiago a final da Copa América, o que pode representar título inédito para os chilenos ou a 15ª taça aos argentinos que, assim, se igualarão aos uruguaios; Não vou ficar em cima do muro e, pela melhor qualidade de seu time, aliado à forte pressão que acometerá o rival, meu palpite é que a Argentina será campeã novamente;

ii) Ontem vi pela primeira vez o meia Pastore atuar bem pela sua seleção, tendo sido ele o maior destaque na goleada sobre o Paraguai, que, vale lembrar, pela segunda vez consecutiva eliminou a seleção brasileira. Messi e Aguero também se destacaram. O Chile, que anteontem eliminou o Peru com dificuldade, apostará no forte quarteto Valdívia, Vargas, Alexis Sanchez e Vidal, com maior destaque para os dois primeiros, que inclusive já atuaram por clubes brasileiros (respectivamente por Palmeiras e Grêmio). Os dois últimos, mais badalados no mercado europeu, ainda podem render mais. Enfim, grande final de Copa América, envolvendo as duas melhores equipes da região atualmente;

iii) O Brasileirão segue sua toada de jogos nota 5,5, 6,0 no máximo, como por exemplo no último Choque-Rei vencido impiedosamente pelo Palmeiras por 4x0. É a segunda grande vitória palestrina contra o rival na renovada Arena alviverde. O São Paulo, que até iniciou bem o clássico, não suportou a melhor disposição palestrina, nitidamente com mais gana, o que é inexplicável, pois, convenhamos, atuar pelo São Paulo é um privilégio, com com momentâneos problemas financeiros. Dudu, por exemplo, ajudou muito mais na marcação do que os laterais tricolores que, preguiçosos, atacaram com displicência e defenderam com lentidão. Gostei do zagueiro Victor Ramos que, além de fazer razoavelmente seu papel defensivo (e principal), é muito perigoso nas jogadas aéreas ofensivas, mormente nas cobranças de escanteio.

iv) Não vou nem perguntar o que ocorre com o Pato, preguiçoso e descompromissado, e que malogrou nas chances que teve em dois dos maiores clubes da América do Sul (o Corinthians reza todos os dias para vendê-lo). Entretanto, torna-se inevitável indagar o que ocorre com Paulo Henrique Ganso? É inquestionável seu toque refinado na bola, sendo igualmente inquestionável sua longa inapetência boleira, pelo que chego ao ponto de pensar que seu auge, no primeiro semestre peixeiro de 2010, pode ter sido fruto da fragilidade dos rivais que enfrentou (o Santos foi campeão paulista e da Copa do Brasil respectivamente contra Vitória e Sto. André). Ganso é um arremedo do que prometeu ser, não cria jogada alguma, não arremata ao gol e pouco se movimenta. Não ajuda na marcação e não vibra. Em suma, um atleta que parecia render em média o equivalente a uma  nota 7,5, na verdade tem atuações que raramente ultrapassam uma medíocre nota 5,0. Ao que parece, nossas esperanças dum meio-campo verde-amarelo mais criativo ficará a cargo de Lucas-Lima e Valdívia colorado.

Abraços      

Nenhum comentário:

Postar um comentário