segunda-feira, 4 de maio de 2015

Campeões do final de semana e palpites pra Liberta

Bom dia a todos, parabéns aos campeões deste final de semana, sejam os regionais daqui do País, sejam os estrangeiros, como por exemplo, o Chelsea, que, com Mourinho, levantou seu quinto caneco inglês na história, e a Juventus, tetracampeã, que obteve seu 31º scudetto. Os italianos ainda terão as semifinais da Liga dos Campeões que inicia amanhã, onde enfrentarão um favorito Real Madrid, mais completo e melhor tecnicamente.

O Santos bateu o Palmeiras nas penalidades, após obter vitória simples no tempo regulamentar (como previ que ocorreria no texto da semana passada), 2x1, onde mais uma vez verificou-se erros crassos de arbitragem, como por exemplo nas expulsões exageradas de Dudu e Geovânio logo no início do jogo, prejudicando o espetáculo. Dudu (que precisa se acalmar, é bem verdade) era a melhor opção ofensiva palestrina, com mais recursos técnicos e velocidade que seus parceiros Leandro e Rafael Marques. Já o meia santista costuma ser importante na armação de seu time, auxiliando Lucas Lima no municiamento das jogadas complementadas por Robinho e Ricardo Oliveira, dupla de ataque de respeito, melhor inclusive que a do rival. Ou seja, a expulsão dos dois atletas prejudicou a ofensividade dos finalistas e, consequentemente, a possibilidade dum duelo com mais gols.

Nas penalidades, Prass não pegou nenhuma cobrança desta vez, e o Palmeiras, ao contrário do que ocorreu nas semifinais, bateu mal sua série, o que culminou com a 21ª conquista peixeira no Paulistão, igualando-se ao São Paulo (ainda atrás de Palmeiras e Corinthians, respectivamente com 22 e 27 canecos).

O destaque do Paulistão foi Ricardo Oliveira. Chegou com humildade, aceitando "meros" R$ 50.000,00 mensais, dizendo que se garantiria em campo, o que realmente ocorreu. A dupla de treinadores peixeira, Marcelo-Serginho, também merece menção honrosa. Do lado palestrino, os destaques foram Prass e Lucas, além de um espírito competitivo incomum nos últimos anos, o que aumenta a esperança da torcida por um bom Brasileirão.

Nos outros Estados, vale destacar o triunfo vascaíno após um hiato de 12 anos sem títulos carioca, e a vitória do Inter no derradeiro Gre-nal que evidencia duas coisas: o bom time colorado capaz de avançar ainda mais na Libertadores (onde terá difícil duelo contra o Galo pelas oitavas); a fragilidade do time gremista, sem grandes talentos, e que precisa de reforços para brigar por algo no campeonato nacional.

Por fim, palpites percentuais para as oitavas da Libertadores, iniciada na semana passada com a vitória do mexicano Tigres fora de casa contra o fraco Sucre da Bolívia:

i) Boca 60% x 40% River: grande clássico, mas o Boca vive melhor fase, e ainda por cima decide na Bombonera. Vale lembrar que o Boca, apesar de ter menos títulos argentinos que o River, reúne 6 Taças Libertadores, quatro a mais que o arquirrival;

ii) Cruzeiro 55% x 45% São Paulo: duelo equilibrado, com vitórias para ambos os lados em confrontos recentes, sendo que a pequena vantagem da Raposa decorre do fato de decidir em casa;

iii) Corinthians 70% x 30% Guaraní paraguaio: apesar da queda de rendimento do Timão nos últimos jogos, é inegável o favoritismo do alvinegro neste duelo. O time brasileiro é mais tradicional, mais forte e decide em casa;

iv) Racing 70% x 30% Montevideo: repito aqui a mesma leitura que fiz do confronto do Corinthians;

v) Tigres 80% x 20% Sucre: aqui já houve o primeiro jogo na Bolívia, com vitória dos visitantes mexicanos, sendo quase impossível a reversão deste resultado;

vi) Atlético Nacional 60% x Emelec 40%: vantagem não muito grande dos colombianos que, além de decidirem em casa, possuem mais tradição; no entanto, neste ano, o Emelec está competitivo;  

vii) Internacional 50% x Atlético/MG 50%: grande clássico brasileiro entre 2 campeões continentais, com grande equilíbrio, sendo que o Colorado decide em casa. Ficarei em cima do muro, valendo frisar que desta vez o Galo decide fora de casa, contrariando o script que habitualmente norteia seus milagres;

viii) Santa Fé 55% x Estudiantes 45%: ligeiro favoritismo dos colombianos que, apesar de não terem a história do rival na competição (que é tetracampeão), estão um pouco mais fortes e ainda decidem em casa.

Abraços

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